Quando vier Abril
intumescer de novo o leme eterno
hei-de buscar o Norte,
reencontrar a máscara polar
onde a palavra do mar
se expressa
dura e branca.
Quando vier Abril,
o sorriso da terra,
e a barca estiver cheia
(presunto, azeite e vinho)
hei-de rumar a Norte!
Que mais posso fazer, se a Primavera urge?
Impossível olhar
a barca abandonada.
Fotografias do autor
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