DE CÁ E DELÁ

Daqui e dali, dos lugares por onde andei ou por onde gostaria de ter andado, dos mares que naveguei, dos versos que fiz, dos amigos que tive, das terras que amei, dos livros que escrevi.
Por onde me perdi, aonde me encontrei... Hei-de falar muito do que me agrada e pouco do que me desgosta.
O meu trabalho, que fui eu quase todo, ficará de fora deste projecto.
Vou tentar colar umas páginas às outras. Serão precárias, como a vida, e nunca hão-de ser livro. Não é esse o destino de tudo o que se escreve.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

                          MARCOS NO CAMINHO


A soma dos visitantes dos meus blogues passou hoje dos 100.000.
O decaedela, mais velho, continua à frente em número de visitas, embora a diferença para o historinhasdamedicina tenda a diminuir.
Dei início ao decaedela em setembro de 2009. Dois anos mais tarde, em 2011, tinha publicado 100 mensagens que despertaram o interesse de 6.700 leitores.
Em maio de 2013, os blogues registavam 50.000 vistas.
Até à data, publiquei 300 pequenos artigos no decaedela e 113 na Historia da Medicina. Perfazem mais de 400, em seis anos, o que se traduz numa média de 1,3 por semana. A periodicidade foi bastante irregular, com “picos” e “vales” relacionados sobretudo com a intensidade da escrita de ficção. Escrevo mais nos blogues quando termino um livro ou quando regresso de viagens. Cheguei a transcrever no decaedela o esboço inteiro do meu livro “Guerra da Guiné”.
  Curiosamente, houve semanas em que o historinhasdamedicina foi visitado por gente de todos os continentes.


domingo, 26 de julho de 2015

       NINHO DE ANDORINHA


As andorinhas passam os invernos em terras quentes. Diz-se que chegam a fazer viagens de 10.000 quilómetros, ao longo de quatro a seis semanas. Podem percorrer mais de 300 quilómetros num dia. Há bandos que atravessam o deserto do Saara e sobrevoam as florestas centro-africanas antes de atingirem os abrigos de inverno.
Alimentam-se durante o voo e passam as noites em zonas húmidas já conhecidas.
Muitas ficam pelo caminho.
Têm boa memória. As que resistem são capazes de voltar aos ninhos que construíram com lama e palha.


No outono passado, destruí um ninho que tapava um respiradouro. Na primavera, foi refeito, exatamente no mesmo lugar.