Foram diversas as razões que me levaram a escolher Setúbal
para a apresentação deste livro.
É a terra onde vivo há perto de 40 anos e onde tenciono morrer.
Criei aqui as minhas filhas e alguns dos meus netos.
O romance histórico "1910" tem muito a ver com a cidade.
Foi no antigo Teatro Dona Amélia que se realizou o Congresso
Republicano em que se optou pela via revolucionária para a
implantação da República. O Congresso terminou em
25 de Abril de 1909.
Decorreram 100 anos. Repetem-se datas com grande força
simbólica. A Primavera encorajou sempre os ânimos rebeldes.
Algumas cenas passam-se na Igreja do Convento de Jesus, cuja fundadora, Madre Justa, foi amante do bispo da Guarda e ama de leite do rei D. Manuel I.
Diversas personagens centrais do romance
são feitas nascer em Setúbal.
É o caso de Duarte dos Remédios e de sua
mulher, Maria do Amparo, que ofereceu o vestido
à Santa do seu nome. Não se trata da doadora
verdadeira.
Esta Maria do Amparo é inventada.
No entanto, a beleza da Igreja é bem real.
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