DE CÁ E DELÁ

Daqui e dali, dos lugares por onde andei ou por onde gostaria de ter andado, dos mares que naveguei, dos versos que fiz, dos amigos que tive, das terras que amei, dos livros que escrevi.
Por onde me perdi, aonde me encontrei... Hei-de falar muito do que me agrada e pouco do que me desgosta.
O meu trabalho, que fui eu quase todo, ficará de fora deste projecto.
Vou tentar colar umas páginas às outras. Serão precárias, como a vida, e nunca hão-de ser livro. Não é esse o destino de tudo o que se escreve.

domingo, 11 de outubro de 2009

SETÚBAL E "1910"









Foram diversas as razões que me levaram a escolher Setúbal
para a apresentação deste livro.


É a terra onde vivo há perto de 40 anos e onde tenciono morrer.


Criei aqui as minhas filhas e alguns dos meus netos.


O romance histórico "1910" tem muito a ver com a cidade.


Foi no antigo Teatro Dona Amélia que se realizou o Congresso
Republicano em que se optou pela via revolucionária para a
implantação da República. O Congresso terminou em
25 de Abril de 1909.
Decorreram 100 anos. Repetem-se datas com grande força
simbólica. A Primavera encorajou sempre os ânimos rebeldes.




Algumas cenas passam-se na Igreja do Convento de Jesus, cuja fundadora, Madre Justa, foi amante do bispo da Guarda e ama de leite do rei D. Manuel I.


Diversas personagens centrais do romance
são feitas nascer em Setúbal.

É o caso de Duarte dos Remédios e de sua
mulher, Maria do Amparo, que ofereceu o vestido
à Santa do seu nome. Não se trata da doadora
verdadeira.

Esta Maria do Amparo é inventada.

No entanto, a beleza da Igreja é bem real.

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