DE CÁ E DELÁ

Daqui e dali, dos lugares por onde andei ou por onde gostaria de ter andado, dos mares que naveguei, dos versos que fiz, dos amigos que tive, das terras que amei, dos livros que escrevi.
Por onde me perdi, aonde me encontrei... Hei-de falar muito do que me agrada e pouco do que me desgosta.
O meu trabalho, que fui eu quase todo, ficará de fora deste projecto.
Vou tentar colar umas páginas às outras. Serão precárias, como a vida, e nunca hão-de ser livro. Não é esse o destino de tudo o que se escreve.

domingo, 30 de outubro de 2016



VINDIMA

 Acabado outro livro, regresso aos blogues...



As vindimas já não são o que eram. Pelo menos em alguns lugares…
Possuo um hectare de terra arenosa plantada com vinha da casta Syrah.
Em cerca de duas horas de uma manhã de sábado, um grupo de familiares e amigos  colheu os cachos necessários para o vinho que pretendo produzir este ano.
Seguiu-se a festa, que as vindimas tiveram sempre uma conotação alegre.


O resto ( a maior parte) das uvas foi vendido uma empresa de vinhos de Fernando Pó, que procedeu à vindima mecânica.


Sobrou, ainda assim, algum lugar para a tradição. Pela primeira vez na minha vida, pisei uvas. Eram apenas algumas dezenas de quilos. Tencionava fazer vinho branco de uvas tintas. Espero que compreendam que se trata de uma espécie de milagre.
Infelizmente, não estou avezado aos milagres e o prodígio não aconteceu. Em vez de ficar branco, o mosto ficou castanho. Mais tarde se verá se se poderá beber. Tenho mais dúvidas que certezas.

Quanto ao tinto, lá está a fazer. Leva o seu tempo. Espero que saia melhor que o dos anos anteriores.

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