DE CÁ E DELÁ

Daqui e dali, dos lugares por onde andei ou por onde gostaria de ter andado, dos mares que naveguei, dos versos que fiz, dos amigos que tive, das terras que amei, dos livros que escrevi.
Por onde me perdi, aonde me encontrei... Hei-de falar muito do que me agrada e pouco do que me desgosta.
O meu trabalho, que fui eu quase todo, ficará de fora deste projecto.
Vou tentar colar umas páginas às outras. Serão precárias, como a vida, e nunca hão-de ser livro. Não é esse o destino de tudo o que se escreve.

sexta-feira, 13 de junho de 2014




         E vai outra distinção… A maré parece estar a encher…
    O Lions de Portugal atribuiu hoje a uma senhora o prémio (único) de novela. A também única “menção honrosa” coube ao meu conto comprido “O Geronte dos Mares”. 
     Os candidatos eram 67. Havia entre eles alguns escritores brasileiros.


    A escrita é um trabalho solitário, muitas vezes antipático e até antissocial. A gente enfia-se no escritório e tenta  evitar intromissões. 
    Um homem tem uma ideia do próprio valor, mas ela não deixa de ser subjetiva e potencialmente errada. Reconhecimentos como estes afagam o “ego” e dão-nos ânimo para prosseguir a caminhada.



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