No romance 1910, a História cruza-se com várias histórias.
Duarte dos Remédios, personagem central do livro, é editor e procura talentos. Abriga, na sua tertúlia, Bernardo Soares e Alberto Caeiro, mas hesita em ver neles qualidades maiores.
Duarte é homem indeciso. Demora até a reconhecer o encanto da mulher com quem casou por conveniência de família. Persegue Susana, mulata bonita, quase criança ainda. Susana é filha do sargento Madruga, deportado para África por participação na revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891.
Caeiro é pouco mais do que um rapazote e também gosta da bela mulata. Acaba por se meter com ela no meio da rua e regressa ao Ribatejo magoado no corpo e ferido no amor-próprio.
A Revolução Republicana triunfou a cinco de Outubro de 1910, e o último rei português embarcou para o exílio. Os chefes civil e militar da rebelião não viveram esse dia de glória. O médico Miguel Bombarda foi atingido a tiro por um doente e sucumbiu no dia três, horas antes da revolta eclodir. O almirante Cândido dos Reis terá virado a arma contra si próprio e não assistiu à alvorado do dia quatro. Em menos de dezoito horas, os republicanos perderam os dois líderes principais. Ainda assim, Machado Santos e os seus homens persistiram e lutaram até à vitória. Quem terá armado o tenente Aparício, que disparou contra o seu médico? Quem levou ao desespero o almirante Reis e o forçou ao suicídio? Se ninguém o fez, estaremos prestes a comemorar o centenário de uma das coincidências mais extraordinárias da História Universal.
Duarte dos Remédios, personagem central do livro, é editor e procura talentos. Abriga, na sua tertúlia, Bernardo Soares e Alberto Caeiro, mas hesita em ver neles qualidades maiores.
Duarte é homem indeciso. Demora até a reconhecer o encanto da mulher com quem casou por conveniência de família. Persegue Susana, mulata bonita, quase criança ainda. Susana é filha do sargento Madruga, deportado para África por participação na revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891.
Caeiro é pouco mais do que um rapazote e também gosta da bela mulata. Acaba por se meter com ela no meio da rua e regressa ao Ribatejo magoado no corpo e ferido no amor-próprio.
A Revolução Republicana triunfou a cinco de Outubro de 1910, e o último rei português embarcou para o exílio. Os chefes civil e militar da rebelião não viveram esse dia de glória. O médico Miguel Bombarda foi atingido a tiro por um doente e sucumbiu no dia três, horas antes da revolta eclodir. O almirante Cândido dos Reis terá virado a arma contra si próprio e não assistiu à alvorado do dia quatro. Em menos de dezoito horas, os republicanos perderam os dois líderes principais. Ainda assim, Machado Santos e os seus homens persistiram e lutaram até à vitória. Quem terá armado o tenente Aparício, que disparou contra o seu médico? Quem levou ao desespero o almirante Reis e o forçou ao suicídio? Se ninguém o fez, estaremos prestes a comemorar o centenário de uma das coincidências mais extraordinárias da História Universal.
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