DE CÁ E DELÁ

Daqui e dali, dos lugares por onde andei ou por onde gostaria de ter andado, dos mares que naveguei, dos versos que fiz, dos amigos que tive, das terras que amei, dos livros que escrevi.
Por onde me perdi, aonde me encontrei... Hei-de falar muito do que me agrada e pouco do que me desgosta.
O meu trabalho, que fui eu quase todo, ficará de fora deste projecto.
Vou tentar colar umas páginas às outras. Serão precárias, como a vida, e nunca hão-de ser livro. Não é esse o destino de tudo o que se escreve.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

 



    O ASSASSINATO DE JÚLIO CÉSAR

 


Caio Júlio César nasceu em Roma, no ano 100 a.C. Viveria 56 anos.

Notável em várias áreas, excelente orador, escritor brilhante, fez uma carreira militar extraordiária que o levou a emparceirar entre os maiores generais de todos os tempos (com a reserva de ter sido ele próprio a registar parte dos seus feitos por escrito).

Júlio César era epilético. Teve, pelo menos quatro episódios documentados de ataques epiléticos e ainda uma possível crise de ausência na juventude. A sua doença seguiu, contudo, um curso benigno.

Foi um homem de exageros, marido de muitas mulheres e mulher de muitos homens, no dizer de um contemporâneo seu. Foi amante de uma rainha e, segundo as más-línguas, também de um rei.

Nascido numa família patrícia, ganhou cedo o apetite pelo poder.

O seu pai governou a província romana da Ásia. A sua tia Júlia era casada com o general Caio Mário, um personagem importante da época.

Aos 16 anos, a morte súbita do pai fê-lo chefe de família.

Por essa altura, eclodiu em Roma uma guerra civil. Os chefes das fações rivais eram os generais Sula e Caio Mário, marido de sua tia. Numa primeira fase, Mário e o seu aliado Lúcio Cornélio Cina ganharam vantagem. César foi nomeado alto-sacerdote de Júpiter e casou-se com Cornélia, filha de Cina.

Com a vitória de Sula, César foi expulso do sacerdócio e viu confiscada a sua herança e o dote de sua esposa. Fugiu e escondeu-se, até a situação melhorar e poder ser perdoado.

Ainda assim, com Sula no poder, continuou a considerar Roma uma cidade pouco saudável e ingressou no exército. Serviu, com distinção, na Ásia e na Cilícia (Anatólia). Regressou a Roma aos 22 anos, após a morte de Sula.

Empobrecido pelos confiscos, alugou uma casa num bairro modesto e encetou a carreira de advogado. Depressa se tornou conhecido, graças aos seus dotes oratórios. Tinha uma voz poderosa e enfatizava os discursos com uma profusa linguagem gestual. Esse período da sua vida terá constituído um treino precioso para a sua carreira futura. 20 séculos depois, muitos dos nossos políticos mais bem sucedidos estagiaram em programas de televisão. É preciso aprender a falar às massas.

Algum tempo mais tarde, Júlio César regressou ao exército e começou a construir a sua reputação como comandante militar.

De regresso a Roma, iniciou a carreira política. Foi eleito tribuno militar e, em 69 a.C., questor. Nesse ano, a sua esposa Cornélia morreu. Pouco tempo depois, Júlio César viajou para a Hispânia.

Demorou-se lá dois anos. No regresso, casou com Pompeia, neta de Sula.

Por volta dos 35 anos, aproximou-se de Crasso, um dos homens mais ricos da cidade e, com o seu apoio financeiro, fez-se eleger edil. Dois anos depois (em 63 a.C.) concorreu ao cargo de pontífice máximo. Era o posto mais elevado da hierarquia religiosa do Império. Competiu contra dois senadores e venceu. Houve acusações mútuas de ilegalidades, incluindo subornos.

César estava cheio de dívidas e, em 62 a. C., aceitou a nomeação de governante (promagistrado) da região sudeste da Hispânia. Tendo necessidade de pagar aos credores antes de embarcar, voltou a procurar Crasso, que o ajudou. Pagou-lhe, apoiando-o politicamente.

Na Hispânia, cimentou a sua reputação militar vencendo duas tribos locais.

Regressou a Roma aos quarenta anos. Pretendia candidatar-se ao posto de cônsul, o lugar mais elevado da magistratura da República. Aliou-se, então, a Crasso e a Pompeu. Ele e o conservador Marco Calpúrnio Bíbulo foram eleitos, num processo pouco limpo.

Crasso e Pompeu começavam a desentender-se. César procurou mantê-los juntos e cimentou com eles uma aliança informal, consolidada pelo casamento de Pompeu com Júlia, filha de César. Esse primeiro Triunvirato dominou a vida romana durante vários anos, opondo-se à aristocracia conservadora do senado romano, dirigida por Cícero e Catão.

Júlio César, já divorciado, casou de novo com Calpúrnia Pisão, filha de um senador poderoso.

O populismo era bem conhecido naquele tempo e os triúnviros precisavam de alargar a base de apoio. César propôs a distribuição das terras públicas pelos cidadãos carenciados. As tropas de Pompeu ocuparam as ruas mais importantes da cidade e a proposta foi avante. O cônsul Bíbulo opôs-se à iniciativa, mas foi obrigado a aposentar-se.

Apoiado pelos seus aliados, César foi nomeado governador da Gália Cisalpina (norte de Itália), de Ilírico (sudeste da Europa, a noroeste dos Balcãs) e da Gália Transalpina (sul de França). Obteve o comando de quatro legiões. O seu mandato duraria cinco anos.

Diz-se que César continuava cheio de dívidas quando partiu para a Gália. O cargo de governador permitia-lhe ganhos avultados.

Pretendia a glória e o prestígio que a ela se associa. A conquista de novos territórios poderia torná-lo numa das figuras mais importantes do Império Romano.

À frente de quatro legiões, aventurou-se pela Gália onde, no passado, os soldados romanos tinham sido derrotados. Começou por atacar e vencer as tribos mais próximas da fronteira norte do Império.

Os gauleses do norte sentiram-se ameaçados e arriscaram-se numa batalha contra as legiões de Roma. O resultado foi mais ou menos neutro.

César decidiu então atacar as tribos gaulesas uma a uma e foi-as derrotando.

Em 52 a.C., o chefe gaulês Vercingetórix uniu boa parte das tribos da sua nação contra os ocupantes romanos e saiu vitorioso em alguns confrontos. César, porém, fez uso da superioridade tática das legiões romanas. Perseguiu as forças de Vercingetórix até Alésia, onde as cercou e derrotou. O líder gaulês rendeu-se e os conflitos posteriores assumiram a forma de guerra de guerrilha.

Foram mortas centenas de milhares de gauleses, enquanto muitos outros milhares eram escravizados. O número de tribos subjugadas foi difícil de contar. Foram arrasadas perto de mil povoações. No ano 50 a.C. a resistência dos gauleses à ocupação romana terminara. A região integraria o Império Romano durante os cinco séculos seguintes.

Uma das legiões de César avançou até ao norte da Gália e atingiu o estreito hoje chamado de Calais. Do outro lado ficavam os bretões. 

César consolidou a conquista do norte da Gália e fez uma tentativa para penetrar no território das tribos germânicas, construindo pontes sobre o Rio Reno. Foi forçado a recuar.

Aventurou-se a transpor o Canal da Mancha para invadir a terra dos bretões. Retrocedeu, para insistir no ano seguinte, com um exército maior e um melhor conhecimento do terreno. Conquistou alguns territórios. 

As Guerras Gálicas, travadas entre 58 e 60 a.C., expandiram o Império Romano do Canal da Mancha ao Rio Reno, anexando o território atual da França. Deram a César uma grande reputação militar e muito dinheiro, conseguido com os saques e com a venda de escravos. O seu mandato como governador das províncias do norte foi prolongado por outros cinco anos.

Os romanos eram um povo com tradições guerreiras, predisposto, desde sempre, a honrar os vencedores. Os soldados de César passaram a ter orgulho em servi-lo. À vaidade, o general soube acrescentar benefícios, prometendo aos seus veteranos generosas frações das terras conquistadas.

Enquanto se encontrava na Bretanha, teve conhecimento da morte de sua filha Júlia, esposa de Pompeu, por ocasião do parto do primeiro filho.

A aliança com Pompeu fragilizava-se. Crasso morrera na batalha de Carras, em 53 a.C. Pouco tempo depois, Pompeu transferira-se para a ala conservadora do senado, que o nomeou cônsul único em Roma. O triunvirato deixara de existir.

O prestígio de Júlio César constituía agora uma ameaça para o seu antigo aliado Pompeu.

O segundo mandato de Júlio César como governador chegou ao fim. O senado exigiu que César deixasse o seu exército e regressasse a Roma. Vivia-se o ano 50 a.C.

O Rio Rubicão fazia de fronteira entre a Gália Cisalpina e o território pertencente à cidade de Roma, mais tarde chamado Província de Itália. As leis romanas proibiam os generais de o atravessarem acompanhados pelas suas legiões, que poderiam ameaçando o poder central da República.

César desobedeceu. Terá hesitado, antes de proferir a famosa sentença Alea jacta est (os dados estão lançados). Em janeiro de 49, seguiu para diante, com uma única legião.

Pompeu e a aristocracia romana acusaram-no de insubordinação, Júlio César prosseguiu o seu caminho, desencadeando uma guerra civil. Era a segunda que assolava Roma em poucas décadas.

Há personalidades fortes capazes de influenciar o curso da História, mas raramente o modificam para além do que exige o reequilíbrio das forças sociais. Quando Júlio César atravessou o Rubicão, sabia o que ia encontrar. As estruturas dirigentes da cidade de Roma tinham deixado de representar os interesses das classes que a compunham. Pompeu e os aristocratas que dominavam o senado careciam de apoio popular.

Apesar de contar com mais soldados que Júlio César, Pompeu evitou o combate. Fugiu, primeiro para sul e depois para a Grécia, acompanhado por muitos senadores.

Não dispondo de uma frota quem lhe permitisse perseguir o seu rival, César viajou a pé para a Hispânia com as suas tropas e derrotou os partidários locais de Pompeu. Dirigiu-se depois à Ilíria (noroeste dos Balcãs). Após um desaire inicial, travou contra Pompeu a batalha de Farsalos, em agosto de 49 a.C. e conquistou a vitória, apesar da importante desvantagem numérica.

De regresso a Roma, Júlio César assumiu o poder absoluto. Fez-se nomear ditador e cônsul, com Marco António a ocupar o segundo lugar na hierarquia do Império, e deu início a uma série de reformas sociais e administrativas.

Entretanto, Pompeu e o senado separaram-se.

Pompeu refugiou-se no Egito e César foi em sua perseguição. À chegada, as autoridades locais ofereceram-lhe a cabeça de Pompeu. César encolerizou-se e mandou prender, e depois executar, os responsáveis pela morte do seu inimigo.

Durante a sua permanência do Egito, Júio César interveio na guerra civil entre Ptolomeu XIII e sua irmã Cleópatra VII, tomando o partido de Cleópatra. Ptolomeu foi derrotado na batalha do Nilo em 47 a.C. e Cleópatra tornou-se a única governante do Egito.

César e Cleópatra tornaram-se amantes e viveram em Alexandria durante um ano. Terão tido um filho.

Do Egito, César viajou para o Médio Oriente, onde venceu facilmente o rei Farnaces II do Ponto. Terá proferido nessa altura uma frase que ficou famosa: veni, vidi, vici (vim, vi e venci).

Dali, Júlio César seguiu para o norte de África, onde se encontravam forças do senado. Em 46 a.C. venceu as tropas de Catão, o Jovem, que se suicidou após a derrota e, em seguida, venceu as forças do senado na batalha de Tapso, em que morreu Metelo Cipião.

Os filhos de Pompeu fugiram para a Hispânia, com César no seu encalço. A guerra civil terminou com a sua vitória na batalha de Munda, em março de 45 a.C.

Por essa altura, o número dos elementos do senado fora substancialmente reduzido e quase todos eram apoiantes de César. As eleições do líder para o terceiro e quarto mandatos como cônsul foram fáceis.

César entendeu cedo que a República romana deixara de corresponder às exigências administrativas. As províncias longínquas, sob o controlo dos governadores eram quase estados autónomos. O exército era fácil de manipular por chefes competentes e carismáticos.

A corrupção crescia. A velha aristocracia mandava menos, mas opunha-se a mudanças susceptíveis de lhes cercear os privilégios.

Júlio César dominou Roma durante perto de cinco anos.

Entendia que era indispensável estabelecer um governo forte em Roma e promover a unidade do Império. 

Considerava ser necessário um poder absoluto. Fez crescer a própria autoridade, reduzindo a importância das instituições políticas tradicionais.

Usou o poder pessoal para aumentar o número de membros do senado. Chegaram a 900, quase todos seus partidários. Eram poucos os representantes da velha aristocracia.

Aos poucos, foi anunciando uma série de reformas. Iam desde a mudança do calendário até à redistribuição das terras.

Os festejos do triunfo de César tiveram uma dimensão exagerada e serviram de pretexto para os protestos dos defensores da república romana. A repressão começou de imediato. Viviam-se tempos em que era perigoso afrontar a autoridade.

O programa político de Júlio César era ambicioso, mas necessário.

Mandou fazer um censo dos cidadãos. A contagem redundou na diminuição da distribuição de cereais, evitando desperdícios. Foi também regulamentada a compra de cereais, subsidiada pelo estado.

Foi promulgada uma lei que limitava a aquisição de produtos de luxo e outra, mais importante, que apoiava as famílias numerosas, tendo em conta a necessidade de repovoamento do território romano.

Os mandatos para o exercício do governo das províncias foram reduzidos.

As dívidas eram um problema sério para os cidadãos de Roma. César promoveu uma reestruturação que eliminou 25 por cento das dívidas do povo da cidade.

Empregou milhares de cidadãos na construção de obras públicas, incluindo o Fórum de César e o Templo de Vénus Genetrix. Cumprindo uma promessa antiga, planeou a distribuição de terras por cerca de 15.000 dos seus veteranos.

O calendário oficial foi modificado. Deixou de ser regulado pelas fases da lua, para ser dominado pelo ciclo do sol, como faziam os egípcios. O ano passava a ter 365 dias e mais um quarto. Os meses passavam a ser doze. De quatro em quatro anos, fevereiro passava a contar um dia a mais. Eram os anos bissextos. O calendário juliano continua a ser usado no mundo ocidental.

O seu programa de reformas continuou a ser implementado até pouco antes do seu assassinato e não conhece paralelo na Roma antiga.

César organizou uma força policial permanente, nomeou funcionários públicos para implementar a reforma agrária, ordenou a reconstrução das cidades de Cartago e Corinto e estendeu o âmbito do direito latino a todos os povos sob domínio romano. Devolveu às cidades o poder de cobrar diretamente os impostos, pondo de lado os intermediários.

Muitos dos seus projetos ficaram por realizar. O seu assassinato impediu a construção de um grande templo dedicado a Marte, um teatro novo e luxuoso e uma biblioteca que deveria suplantar a de Alexandria. César planeava transformar a cidade de Óstia num grande porto e construir um canal através do istmo de Corinto.

Alimentava ainda propósitos militares, dirigidos contra a Dácia (correspondente aos territórios atuais da Roménia e Moldávia) e a Pártia (parte do Império Persa). Sonharia atacar de novo a Germânia.

Em termos puramente políticos, centralizou o poder na sua pessoa e acumulou cargos oficiais vitalícios.  Foi tribuno, cônsul, procônsul e ditador. Intitulou-se “Prefeito da Moral”, com as prerrogativas dos censores, e aceitou as nomeações de “Pai da Nação” e “Imperator”. Mandou cunhar moedas com a sua imagem, à semelhança do que faziam, dantes, os reis.

A acumulação de cargos e a excessiva centralização do poder chocaram os partidários da República, que receavam o estabelecimento de uma nova Monarquia. Os seus opositores murmuravam que César ia reunindo nas suas mãos os poderes de um verdadeiro rei. Os aristocratas temiam pela redução dos seus poderes e começaram a conspirar. Organizou-se um grupo secreto, apelidado de “os Liberatore”. Os seus membros denunciavam Júlio César como tirano e consideravam que apenas a sua morte permitira restaurar a República Romana.

Em fevereiro de 44 a.C., César foi nomeado ditador vitalício e determinou que, a partir do ano seguinte, passaria a nomear pessoalmente todos os magistrados.

Um mês depois, foi assassinado.

Nos idos de março de 44 a.C. (“idos” eram os começos das segundas metades dos meses), teve lugar o atentado.

Marco António, teve, à última hora, conhecimento da conspiração e procurou alertar César. Os conjurados souberam da sua intenção e cortaram-lhe o caminho. Marco António receou pela própria vida e fugiu.

 Um grupo de senadores aristocratas, em que se integrara o seu filho adotivo Marco Júnio Brutus, atravessou-se ao caminho de Júlio César quando ele entrava na Cúria de Pompeu, para uma reunião do senado. Segundo Plutarco, Brutus poderia ser mesmo filho de César, que fora amante de sua mãe, Servília Cipião. Os conspiradores apunhalaram-no repetidamente. César tombou.

Ficou famosa a que poderia ser a sua última frase: até tu, Brutus? Provavelmente, terá sido fruto da imaginação dos historiadores.

Os conjurados contavam com o apoio massivo da população da cidade. Enganaram-se. Receosos do que se poderia seguir, os romanos meteram-se nas casas e trancaram as portas. 

César era muito popular entre as classes média e baixa da sociedade romana. Os conspiradores e os seus aliados tornaram-se objeto de ódio.

No funeral de César, os ânimos exaltaram-se. O povo romano aglomerou-se junto ao Fórum. A pira funerária foi alimentada com tudo o que houvesse à mão e pudesse arder. Extinto o fogo, a multidão em fúria atacou as casas de vários conspiradores. Brutos e alguns dos seus aliados fugiram para a Macedónia.

Marco António julgara ter chegado a sua oportunidade de aceder à chefia do Império. Procurou o apoio da plebe para hostilizar a aristocracia. Foi surpreendido pela divulgação do testamento de Júlio César.

Ao regressar a Roma, em 45 a.C., César nomeara principal herdeiro o seu sobrinho-neto Caio Otávio (ou Otaviano), deixando-lhe diversas propriedades e avultadas quantias de dinheiro.

Octaviano contava apenas 18 anos por altura da morte de César. Revelou-se, muito cedo, um político talentoso.

Passaria à História como Augusto, o primeiro imperador romano. Adotou o título de César e assumiu a sua herança política.

O assassinato de Júlio César não foi capaz de reverter as mudanças em curso em Roma. As instituições republicanas tinham deixado de corresponder às necessidades do governo dos vastos territórios conquistados e o Império consolidou-se.

Curiosamente, César o homem que não chegou a ser coroado como primeiro imperador de Roma, foi considerado, ainda em vida, um dos melhores oradores e escritores da sua época.    

 

 


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