Nem todos os trezentos e muitos dias que passámos a bordo do Gil Eannes foram duros. Sobrou tempo para brincadeiras.
Já lá vão quarenta anos e a juventude fugiu-nos. Que me perdoe o Capitão Mário Esteves por ter feito mau uso do seu casaco de gala!
Que nos perdoe o Padre Capelão Magalhães, esteja lá onde estiver, pelo "empréstimo" da sotaina!
Ao Manuel Barros Pereira, se me ler, envio um abraço grande.
Não sei onde arranjaste a carapuça vermelha, mas ficava-te a matar. E não sei, mas desconfio, de que te ajeitavas bem a confortar as beatas...
O tempo não perdoa. O Gil Eannes, tal como nós, reformou-se, cansadinho de navegar. Atracado em Viana do Castelo, tornou-se Museu e Pousada de Juventude.
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