MAIS TROIKISTA DO QUE A TROIKA
As grandes tempestades fazem grandes capitães. As grandes
crises geram líderes de exceção. Era o que esperávamos.
Quando o País atravessa uma das tormentas mais graves da sua
história multissecular, aguardava-se que quem tivesse nas mãos o leme do governo
português demonstrasse, pelo menos, inteligência e bom senso.
O primeiro-ministro sofreu um surto agudo de infantilidade
política e conseguiu unir Portugal contra ele. Até a Troika se demarcou
apressadamente da irresponsabilidade das suas decisões. Pedro Passos Coelho deu
um tiro no próprio pé.
Ninguém o defende nem apoia o seu governo. Muitas das figuras
históricas do PPD voltaram-se abertamente contra ele. Não se trata de traição.
Antes da fidelidade ao partido está a fidelidade à Pátria.
O ministro das Finanças é um académico sem experiência
política.
O primeiro-ministro nem académico é. Tem apenas a experiência
da juventude social democrática. Adicionou à crise económica e financeira uma
crise política e talvez institucional.
Haja quem nos governe!
Sem comentários:
Enviar um comentário