PIRÂMIDES,
PRISMAS
E CANDIDATURAS
Falta menos de um mês para
as eleições presidenciais portuguesas. As televisões acompanharam os rituais de
entrega no Tribunal Constitucional das assinaturas necessárias para
formalizar as candidaturas.
A lei determina que elas
possam ser apresentadas por um mínimo de 7.500 e um máximo de 15.000 cidadãos
eleitores. As propostas têm de cumprir determinados requisitos e continuam a
ser feitas em suporte de papel, o que torna o conjunto delas volumoso.
Há alguns dias, um dos candidatos
fez dispor orgulhosamente a pilha das propostas que o apoiavam num prisma
quadrangular e chamou-lhe pirâmide por três vezes.
Não está provado que a
posse de conhecimentos elementares de geometria ajude a fazer bons governantes,
mas é pouco provável que a ignorância os beneficie. Não digo o nome do
candidato em questão, mas declaro que não voto nele.
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