Rosna o mar,
o lobo turvo,
bem me chama
"companheiro"...
Se a nortada
me procura,
busca em vão.
Virei costas
ao Império,
deixei a nau
encalhar.
Rizei panos
à lembrança,
vou cambar.
Se, nas ondas
do meu sangue
der à praia
um lenho velho
hei-de enterrá-lo na areia!
Ao mar, não volto!
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