quinta-feira, 27 de junho de 2013


Nota: Um pequeno acidente fez apagar os capítulos V e VI 
de "Assassínio em Notre Dame". São agora repostos.


         Capítulo V 

         - E agora? – inquiriu Joshua.
- Agora usaremos as suas visões para encontrarmos provas, suspeitos… até descobrirmos o assassino do seu irmão. – Disse Fréderique. - O primeiro passo para isso é irmos ao local do crime.
Nessa tarde foram á catedral de Notre Dame.
MacLarens já lá tinha ido, mas mesmo assim continuava maravilhado com a beleza e majestosidade da catedral. Mas Joshua nunca tinha ouvido falar de nenhuma sala secreta.
Entraram no monumento e após Fréderique carregar num botão situado em baixo do altar, atrás de uma pedra falsa, uma parede moveu-se, abrindo um túnel.
MacLarens estava pasmado a olhar para aquilo.  Como é que nunca ninguém tinha reparado ?
- Venha comigo. – Disse Lasone.
MacLarens seguiu Fréderique através do túnel, desceu umas escadas e quando abriram uma porta, viu uma grande sala com quadros, coisas que se pensavam perdidas e outras das quais nunca ninguém tinha ouvido falar.
- O que é isto? – Perguntou Joshua.
- A sala secreta de Notre Dame.
- Porque mantém isto escondido?
- Para não haver roubos e para proteger as coisas mais antigas e valiosas que o mundo tem. – explicou Lasone. – Mas não nos preocupemos com isso agora. Temos de trabalhar.
MacLarens não sabia o que fazer no local de um crime. Ele era um simples relojoeiro, dos poucos que ainda havia.
- Senhor, vá ter com Mellie Diagrone, - disse Lasone, apontando para uma mulher – ela saberá o que fazer consigo.
Mellie era uma mulher com trinta e poucos anos, cabelo castanho e olhos verdes. Era baixa e magra.
MacLarens foi até ela e apresentou-se, porém um pouco envergonhado.
Mellie fez o mesmo e de seguida, disse que ele poderia ajudá-la a recolher as provas.
Enquanto lhe ensinava, Joshua fazia muitas perguntas. Até que passado um tempo lhe perguntou onde trabalhava.
- Trabalho na AFCC de Paris. Sou cientista. – respondeu a mulher.
- Paris? Adoro esta cidade. Vivia cá antes de me mudar para Marselha.
- Marselha?
- Sim, antes de me “raptarem” ontem á noite. – disse com ironia. – Vivia cá com o meu irmão, mas depois ele fugiu. Quis acabar com as más recordações e por isso mudei-me para Marselha. – Explicou MacLarens.
- Eu conheci o Marc. Éramos muito chegados, pois ele namorava com a minha irmã. Ainda não consegui contar-lhe. Ela irá ficar devastada.
- É triste que tudo tenha acabado tão cedo. – declarou Joshua.
-Joshua, venha cá. Posso ter descoberto algo. – chamou Fréderique.
Lasone tinha estado a observar o cartucho da bala e o corpo de Marc.
- Veja isto: o tiro foi certeiro. O assassino deveria ser experiente.
- Mas na minha visão, o Marc dizia que daria o que o assassino queria, ou seja conheciam-se ou tinham algo em comum.
MacLarens e Lasone continuaram a pairar sobre o assunto até voltarem para casa.
          
     Capítulo VI

No dia seguinte, Joshua acordou cedo. Não por não ter sono, mas porque o alarme começou a tocar. Todos gritavam, corriam e tentavam descobrir o que tinha activado o alarme.
Até que Megnon, o guarda mandou todos pararem. Ele tinha descoberto a razão do barulho. Estava um cesto de fruta à porta. Depois de confirmarem que era seguro, Fréderique aproximou-se e leu o bilhete, baixinho.
“Entregue-nos o MacLarens, já matámos um e mataremos o outro da mesma maneira. Para bem do mundo, entreguem-no ou terão problemas.
Assinado: XX”
Enquanto lia o bilhete, todos olhavam para ele, pois queriam saber o que dizia. Mas Lasone, mal leu a carta, chamou o guarda e segredou-lhe algo. Jean pegou no bilhete e, juntamente com Fréderique, deixou a sala.
- Leve o bilhete a Mellie. Ela é a melhor cientista de França, decerto descobrirá algo. – ordenou Lasone ao guarda.
Lasone voltou para dentro e chamou MacLarens. Este segui-o até ao seu quarto, onde Fréderique lhe disse:
- O senhor está em perigo. As nossas suspeitas confirmam-se. Quem matou o seu irmão, quer matá-lo e para saber onde é esta sede, tem de trabalhar ou ter trabalhado cá.
- Acha que alguém que trabalha aqui, poderá ter matado o meu irmão?

- Infelizmente, parece ter sido assim.

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