Graças à magnífica hospitalidade de velhos amigos, viajei durante três semanas por Angola. Percorri três mil quilómetros de estradas de qualidade variável. Enquanto alguns percursos se puderam fazer deslizando suavemente sobre tapetes de asfalto novo, outros trajectos obrigaram a longos desvios ao lado de pavimentos em reconstrução.
Sobraram ainda oportunidades de relembrar troços de picada clássica, do final da época da chuva. Estive em Luanda, Waco Kungo (Cela), Alto Hama, Benguela, Lobito e Lubango. Passei alguns dias numa fazenda perto do Catófe e pude rever o esplendor do céu estrelado das noites do planalto central de Angola.
Regressei com a ideia de ter visitado um País que entrou numa fase de rápida transformação. Embora haja muito para fazer, os anos de paz e o dinheiro do petróleo foram aproveitados para começar a reconstruir uma Nação desfeita por décadas de guerra e de falhas humanas.
Com as impressões recolhidas, preparei uma série de textos ligeiros que irei publicando neste blogue ao longo deste mês. Começo hoje. Fico à espera de críticas e de comentários.
Estas fotografias foram tiradas pelo meu amigo Carlos Alberto Almeida, que nos acompanhou ao longo das viagens.
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